O velho estava acuado, sem forças para lutar. Nem ao menos tinha força para gritar e pedir ajuda. Foi tão debilitado pela vida, e pelo acidente recente, que não reagia. Eu poderia matá-lo com facilidade, mas ele ainda não deveria morrer. Eu não tinha provas, nem confissões. Só tinha minha antipatia pelo homem e suspeitas. Pressionei o velho: - Confesse, morra com a consciência tranqüila. O que você fez de sua vida?
O homem ficou confuso, balbuciando algumas palavras sem nexo. Eu coloquei minha mão direita no seu peito, próxima ao pescoço. – Você está velho e doente, eles acreditarão que morreu durante o sono. Confesse e se salve. Sua vida, pela verdade. Por que sua filha tem tanto medo?
O velho esbravejou: - Eu nunca a machuquei, só a protegi. Sempre a guardei de todos os males do mundo.
Ele continuava mentindo e eu, impaciente. Peguei o travesseiro e deitei contra seu rosto.
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